Patrick Quinn
Tenho para mim que um dos grandes pecados é a falta de amor-próprio. As outras coisas que parecem pecado, serão apenas tristes consequências dessa falta de amor. Quando o “amar-se a si mesmo” não é cultivado, rapidamente o orgulho, a soberba, a necessidade de afirmação vão tomando espaço no ser e depois dá-se violência, muita violência, manchando nomes, instituições, comunidades. Quando há este amor, na aceitação de quem se é, até as comparações acabam por se diluir. Nestes dias, a pensar no envio do Espírito como advogado de defesa, dei-me conta que bastantes vezes acaba por defender-me de mim próprio, naqueles momentos em que deixo de acreditar em mim. Ah, e se surgir confusão entre amor-próprio e egoísmo, rapidamente se dissipa quando vejo que vivo mais a “amar o próximo” sem lhe exigir que seja como eu.
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