Takashi Nakagawa
No caminho da liberdade, há vistas de beleza em encantos de consolação. É o brilho de sol em Primavera ou Verão. Vem o silêncio da contemplação. Com igual naturalidade, mudam as estações. O caminho segue e a rota leva até às sombras da alma que repugnam, não apetecendo encarar ou aceitar. Suaviza-se a consolação da beleza, em contraste com a nova visão da realidade que, afinal, também sempre lá esteve. Abraão, Jacob, Job, Jonas, Isaías, a mulher Samaritana à beira do poço, e, claro, Jesus, passaram por esse confronto para encontrar liberdade. Nessa marca de ideais sociais e religiosos de perfeição ou pureza, esconde-se ou evita-se tocar o lado sombrio do ser. Por mais duro e terrível que seja, nessa passagem dá-se crescimento, expansão do ser, em liberdade e amor. Daí que nunca se pode julgar. O caminho com Deus é profundamente pessoal.
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