AP Photo/Martin Meissner
Tenho estado mais silencioso por estes lados. 1) O tempo tem sido diminuto, sobretudo diante da muita novidade a absorver com a nova missão. 2) Do que vou lendo sobre a situação de crise humanitária que estamos a atravessar, só penso que infelizmente a memória é cada vez mais curta, deixando o medo e a ignorância tomar as últimas palavras. Vale-me a esperança de muitos mais que vêem seres humanos nos rostos: de família, amigos, sem-abrigos, refugiados, migrantes, desempregados, excluídos. Afinal, quem se interessa pelo ser humano em sofrimento procura onde há necessidade, ajuda no que pode fazer ou oferecer, e ponto. Se é necessário fazer reflexões? Óbvio, mas essas levam tempo e é preciso estudo, muito estudo, que não são meras opiniões. De momento, que se ajude como se pode… seja o vizinho do lado que está no desemprego, o sem-abrigo que dorme na nossa porta e/ou os refugiados que fogem para viver. O resto são tretas… para não dizer outra coisa.
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